sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Estados Independentes

Comunidade dos Estados Independentes


Comunidade dos Estados Independentes (CEI) (em russo: Содружество

Независимых Государств (СНГ), Sodruzhestvo Nezavisimykh Gosudarstv)

é uma organização supranacional envolvendo 11 repúblicas que

pertenciam à antiga União Soviética (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia,

Cazaquistão, Quirguízia, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistão,

Ucrânia, Uzbequistão, ) fundada em 8 de dezembro de 1991. Este novo

acordo de união política teve como principal impulsionador o presidente

russo Boris Ieltsin e marcou a dissolução da União Soviética. Desde 26 de

agosto de 2005, o Turcomenistão não é mais membro permanente da

entidade, atuando apenas como membro associado. As três repúblicas

fundadoras da CEI concordaram num certo número de pontos

fundamentais, nomeadamente nos seguintes: cada estado-membro

mantinha a sua independência; as outras repúblicas da antiga União

Soviética seriam bem-vindas como novos membros da Comunidade;

qualquer república seria livre de abandonar a CEI após ter anunciado essa

intenção com um ano de antecedência; os membros deveriam trabalhar

em conjunto para o estabelecimento de economias de mercado; o antigo

rublo soviético é a moeda comum dos estados-membros; a Comunidade

fica sediada em Minsk, Alma-Ata e São Petesburgo. Os países bálticos:

Lituânia, Estônia e Letônia nunca fizeram parte do grupo.

A Geórgia se integrou ao Grupo em 1994, mas o seu Parlamento aprovou

por unanimidade em 14 de agosto de 2008 a saída do país da Comunidade

dos Estados Independentes, devido ao apoio russo às causas de

independência da Abecásia e da Ossétia do Sul.

Como a Francofonia ou a Commonwealth, porém não caracterizada por

uma língua oficial, e sim pelo passado soviético. Todas as antigas

Repúblicas da ex-União Soviética podem ser membros. Não há horizonte

de União Monetária, só existindo entre Rússia e Bielorrússia, tendo o

rublo como moeda nacional. Não existem relações de comercialização,

relações econômicas, união alfandegária e a antiga Assistência Mútua dos

soviéticos.

      Foi formada devido ao fim do socialismo e da U.R.S.S(União das republicas

socialistas soviéticas)

Criada em 1991, a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) constitui-

se num bloco político-econômico que reúne 12 das 15 repúblicas que

formavam a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Ficaram de fora apenas os três países bálticos: Lituânia, Letônia e Estônia,

sendo que este último está solicitando ingresso na União Européia.

A CEI, com uma população de 273,7 milhões de habitantes, está

organizada em uma confederação de Estados, que preserva a soberania

de cada um. A Comunidade prevê a centralização de Forças Armadas e o

uso de uma moeda comum: o Rublo. Seu PIB é estimado em US$ 587,8

bilhões.

Fontes: Wikipédia.com

               Yahoo.com

A economia Russa

A Economia Russa possui importantes recursos naturais e humanos, que constituem forte potencial de desenvolvimento econômico.

É profundamente marcada não tão somente pela herança da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), da qual herdou 62% do potencial produtivo, mas também pelas reformas neoliberais praticadas no país a partir da década de 1990. 

A Rùssia cresceu muito rapidamente entre 1998 e 2008. De fato, tão rapidamente que muitos se convenceram de que a Rússia estaria pronta para se juntar ao clube elitista dos países ricos com altas taxas de crescimento.
Naqueles anos, o PIB russo cresceu 185%, comparado com 1998. Sua média de crescimento anual foi de 7,3%.
Foi isso que fez da Rússia um dos países dos Brics; sigla que se refere a nações emergentes que apresentam maior potencial de crescimento econômico e podem torna-se as grandes potencias mundiais em meados do século XXI sendo elas( Brasil, India, China e a África do Sul) assim definidos pela Goldman Sachs.

Mas é válido lembrar que este crescimento seguiu uma crise muito difícil e as comparações foram feitas com os piores dias da crise.
Comparada com o nível de 1989, a inflação fez os preços serem 108% mais altos em 2008.
Neste mesmo período a população russa começou a gastar mais e poupar menos. A poupança interna caiu de 31% para 19% do PIB.
No geral, portanto, o período de 1998 a 2008 foi de crescimento reconstrutor. E os fatores que o definiram são improváveis de se repetirem. Mesmo se o fizerem, seu efeito será provavelmente muito mais brando.


A União Soviética foi o país que representou o bloco comunista no mundo a partir de 1922 e

combateu a polaridade capitalista até 1991.

No começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito atrasado em relação aos demais. O

modo de produção russo ainda era feudal, o país era absolutista e governado por um czar.

Ainda no final do século XIX, foi construída uma estrada que permitiu uma rápida

industrialização de regiões como Moscou e São Petersburgo, só que a Rússia não tinha

estrutura para suportar uma drástica mudança. Os camponeses acabaram ficando na mesma

situação de miséria.

Em 1905, as insatisfações da população russa culminaram em um movimento de contestação

ao sistema que, mesmo sem uma liderança definida ou propósitos muito claros, resultou na

chamada Revolução Russa de 1905. O evento é considerado um ensaio geral para a grande

revolução que ocorreria no ano de 1917 e transformaria significativamente a estrutura do país.

Em 1905, o czar perdeu a admiração que sustentava dos súditos, conseguiu ainda se sustentar

no poder até 1917, mas a Revolução Russa de 1917 condenou o czar Nicolau II à morte. Este

movimento foi conduzido pelo Partido Bolchevique, o qual reunia um grupo mais radical que

defendia mudanças através da ação revolucionária.

Foi em 1922 que se constituiu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas

(URSS). Esta se formou como um grande país de dimensões continentais e reuniu Rússia,

Ucrânia, Bielorrússia, Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Georgia, Armênia,

Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguizão e Tadjiquistão. O transcorrer

da Primeira Guerra Mundial foi vital para o novo movimento revolucionário na Rússia e a

formação de um grande país de cunho comunista.


Fonte: Brasilescola.com;

terça-feira, 28 de outubro de 2014

1945 Guerra fria

Guerra Fria
A Guerra Fria, ocorreu logo após a Segunda Guerra Mundial (1945). Durou ate o inicio dos anos 90. Nela, não havia batalhas entre as forcas bélicas, nem ataques diretos ate; entretanto, o que aconteciam eram as famosas corridas armamentista, que se deu entre os Estados Unidos e a Uniao Sovietica, respectivamente, capitalismo e socialismo. Que visavam a construção de um grande arsenal bélico nuclear e foi um dos motivos centrais para o inicio do confronto indireto, Os norte-americanos queriam manter a soberania, enquanto que a Uniao Sovietica queria implantar o socialismo e acabar com o domínio americano. Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor do que o outro, cada lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao espaço, enquanto os EUA enviaram Neil Armstrong à Lua.
Muitos fatos marcantes ocorreram durante a guerra fria; entre eles, há a Guerra da Coreia, o único confronto militar direto do período da guerra entre os dois grandes blocos econômicos. A Queda do Muro de Berlim, e a Corrida Espacial. A Guerra Fria começou a esfriar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na sequência deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha (Ocidental com Oriental).
Podemos afirmar que a crise nos países socialistas funcionou como um catalisador do fim da Guerra Fria. Os países do bloco socialistas, incluindo a União Soviética, passavam por uma grave crise econômica na década de 1980. A falta de concorrência, os baixos salários e a falta de produtos causaram uma grave crise econômica. A falta de democracia também gerava uma grande insatisfação popular.

No começo da década de 1990, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev começou a implementar a Glasnost (reformas políticas priorizando a liberdade) e a Perestroika (reestruturação econômica). A União Soviética estava pronta para deixar o socialismo, ruma a economia de mercado capitalista, com mais abertura política e democrática. Na sequência, as diversas repúblicas que compunham a União Soviética foram retomando sua independência política. Futuros acordos militares entre Estados Unidos e Rússia garantiriam o início de um processo de desarmamento nuclear.

Na década de 1990, sem a pressão soviética, os outros países socialistas (Polônia, Hungria, Romênia, Bulgária, entre outros) também foram implementando mudanças políticas e econômica no sentido do retorno da democracia e engajamento na economia de mercado.

Portanto, a década de 1990 marcou o fim da Guerra Fria e também da divisão do mundo em dois blocos ideológicos. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultadas. 


Fonte: guerra-fria.info/mos/view/O_que_foi_a_Guerra_Fria/

guerra
-fria.info/mos/view/Guerra_Fria:_Fatos_Marcantes/
 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Yeltsin e Gorbatchev conduziram o processo de abertura política e econômica da União Soviética 
Yeltsin e Gorbatchev conduziram o processo de abertura política e econômica da União Soviética


A queda do governo de Stálin trouxe à tona uma série de transformações que abriu portas para o fim da centralização política promovida pelo stalinismo. No governo de Nikita Kruchev, várias das práticas corruptas e criminosas do regime stalinista foram denunciadas. Depois de seu governo, Leonid Brjnev firmou-se frente a URSS de 1964 a 1982. Depois desse período, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo russo.
Nesse período, os problemas gerados pela burocratização do governo soviético foram piorando a situação social, política e econômica do país. O fechamento do país para as nações não-socialistas forçou a União Soviética a sofrer um processo de atraso econômico que deixou a indústria soviética em situação de atraso. Além disso, os gastos gerados pela Corrida armamentista da Guerra Fria impediam que a União Soviética fosse capaz de fazer frente às potências capitalistas.
A população que tinha acesso ao ensino superior acabou percebendo que o projeto socialista começava a ruir. As promessas de prosperidade e igualdade, propagandeadas pelos veículos de comunicação estatais, fazia contraste com os privilégios a uma classe que vivia à custa da riqueza controlada pelo governo. Esse grupo privilegiado, chamado de nomenklatura, defendia a manutenção do sistema unipartidário e a centralização dos poderes políticos.
No ano de 1985, o estadista Mikhail Gorbatchev assumiu o controle do Partido Comunista Soviético com idéias inovadoras. Entre suas maiores metas governamentais, Gorbatchev empreendeu duas medidas: a perestroika ( reestruturação) e a glasnost (transparência). A primeira visava modernizar a economia russa com a adoção de medidas que diminuía a participação do Estado na economia. A glasnost tinha como objetivo abrandar o poder de intromissão do governo nas questões civis.
Em esfera internacional, a União Soviética buscou dar sinais para o fim da Guerra Fria. As tropas russas que ocupavam o Afeganistão se retiraram do país e novos acordos econômicos foram firmados junto aos Estados Unidos. Logo em seguida, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras nações capitalistas fornecessem apoio financeiro para que a nação soviética superasse suas dificuldades internas.
A ação renovadora de Mikhail Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. Em contrapartida, um grupo de liberais liderados por Boris Ieltsin defendia o aprofundamento das mudanças com a promoção da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Em agosto de 1991, um grupo de militares tentou dar um golpe político sitiando com tanques a cidade de Moscou.
O insucesso do golpe militar abriu portas para que os liberais tomassem o poder. No dia 29 de agosto de 1991, o Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade. Temendo maiores agitações políticas na Rússia, as nações que compunham a União Soviética começaram a exigir a autonomia política de seus territórios. Letônia, Estônia e Lituânia foram os primeiros países a declararem sua independência. No final daquele mesmo ano, a União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.
No ano de 1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Ieltsin. Mesmo implementando diversas medidas modernizantes, o governo Ieltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em questão. No ano de 1998, a crise econômica russa atingiu patamares alarmantes. Sem condições de governar o governo, doente e sofrendo com o alcoolismo, Boris Ieltsin renunciou ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação.




Fonte: Brasil Escola.